Alice in Fucking World

De vez em quando, de tempos a tempos tenho um passado que volta. Parece que sabe, adivinha. 

Chega de mansinho, com boa disposição, com bom humor. Assombra, acarinha, envolve. Depois parte de mansinho também, deixando o caos e a confusão na cabeça. Foi sempre assim, mas é bom, faz-me sentir viva.  

- Podias vir dormir a minha casa hoje....

- Oh não linda, não me sinto bem...

- Tás doente?

- É a casa da tua mãe, não me sinto à vontade...

- É a casa da minha mãe e é a minha casa além disso a minha mãe não está...

- Não compreendes pois não???

- Não mas tá tudo, tu é que sabes...

Tenho estado a pensar se alguém ouve as músicas ou as bandas que aqui coloco. Ouvem? Gostam?

Para hoje  sugiro um ícone dos anos glamorosos do rock David Bowie, um dos meus músicos preferidos e a música, bem isso fica ao vosso encargo, há tanto por onde escolher... Ziggy Stardust, Young América, China Girl, enfim escolham e Enjoy it!

Qual é a nossa capacidade de sofrimento? Não há uma medida standard, eu sei, mas quanto é que é preciso para o saco encher?  Quanto ou o que é que é preciso para mandar tudo para o caraças?

É o amor motivo suficiente para aturar mentiras, traições, seduções?

O amor não nos deveria dar emoções boas? Prazer, alegria, satisfação...