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Inspirações.

por Alice, em 14.08.15

Não há tema que me inspire tanto falar do que o Amor.... Oh o amor, o amor.... Se a coisa corre bem é perfeito, se a coisa corre mal é a tragédia, o horror, a dor, a saudade e nada melhor que este tipo de dor para discorrer em monólogos pessimistas e intimistas. Tenho o hábito de escrever num diário e em todos os que tenho não há tema que prevaleça mais que: o Amor!!!

 

Já escrevi sobre ele e não vou deixar de escrever.  

 

Como menina que sou (talvez pela idade) tenho o sonho de vir a ter um homem bem disposto, integro, com ambições e sonhos, carinhoso, leal e com um coração cheio de amor para dar, mas só a mim. Como esse sujeito ainda não chegou (deve vir de unicórnio e como os unicórnio são personagens de ficção, às tantas o raio do homem nunca me vai aparecer) eu vou idealizando a relação, o sujeito, as férias, as festas, aquele dia em que conhecemos os amigos e mais tarde a família... Enfim, um sonho como os das histórias da Disney que lia quando era pequenina e culpo estas histórias por terem criado em mim o desejo de ter um príncipe ao meu lado. Eu cresci a ler  A Cinderela, A Bela Adormecida, A Branca de Neve, O Capuchinho Vermelho (se bem que esta não se enquadra tanto neste tema). Todas estas histórias tem uma coisa em comum, vejamos:

 

A Cinderela:

uma madrasta e duas meias irmãs fracas como tudo, obrigavam a pequena a trabalhar de sol a sol. A fada madrinha era a única amiga dela (e alguns animais) e um dia numa festa do reino a fada decide vesti-la a preceito com a condição de a menina à meia-noite estar em casa. A festa estava boa, ela dançou com o príncipe e só quando o sino começou a tocar é que ela se apercebe do tardio da hora e foge a correr, pelo caminho perde um sapato e nos dias seguintes o príncipe corre o reino à procura do pé que lhe servisse. Já no fim da história e depois de o sapato ter sido experimentado por todos os pés das meninas casadoiras do reino, aparece a Cinderela e é claro que o sapato serve na perfeição e eles viveram felizes para sempre. 

 

A Bela Adormecida: 

Esta conta que num reino muito distante um casal não tinha filhos e vivia triste até que um dia nasce uma menina, a Aurora.  Houve festa a na hora do baptizado as três fadas madrinhas presentearam a menina com um voz  maravilhosa, outra com uma beleza sem par e a terceira não teve tempo de lhe dar a prenda porque apareceu a fada má e presenteou a miúda com uma maldição, aos 16 anos ela iria picar-se numa roca de fiar e iria morrer. Como a má não tinha muito jeito para a coisa, a terceira fada boa reverteu a maldição e então Aurora em vez de morrer, iria hibernar num sono profundo e só acordaria com um beijo  e um amor sincero... Estão a ver o filme, certo?

Os anos passaram, a rapariga foi viver para um bosque guardada pelas fadas boas e um dia aparece um príncipe e conversam toda a tarde (onde é que eu já vi isto?).  Entretanto a miúda faz anos e aparece uma bruxa má que a descobre, a hipnotiza e a leva a picar-se numa roca de fiar, ficando Aurora a dormir num sono profundo. A fadas boas decidem procurar o príncipe que tinha arrebatado o coração da Aurora naquela tarde e depois de algumas lutas contra a bruxa má que entretanto se tinha transformado num dragão, claro que o príncipe ganhou todas as lutas, ele chega ao sítio onde esta a bela adormecida, beija-a com amor e ela acorda e casaram e viveram felizes para sempre....

 

A Branca de Neve: 

Também aqui há uma princesa com uma beleza sem igual em todo o reino e uma madrasta invejosa. A madrasta queria ser a mais bela mas não tinha hipótese de competir com a Branca. Um dia a Branca com medo e farta das ameaças da madrasta decide fugir e vai para o bosque onde faz amizade com sete anões, mas a madrasta não desiste e decide ir trás dela com uma maçã envenenada  e fantasiada de velhinha para não ser reconhecida. Consegue fazer com que a Branca coma a maçã e ela cai num sono profundo. Já em fase de luto dos sete anões, aparece um príncipe que vê aquela bela moça num caixão de vidro, lhe dá um beijo apaixonado  e ela desperta daquele coma e são felizes para sempre!!!

 

Como é que não posso ter ideias de vir a ter um príncipe apaixonado por mim e viver feliz para sempre com ele depois de ter lido estas histórias até à exaustão???  

 

 

 

 

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Promessa cumprida!!

por Alice, em 24.09.09

                                                               

 

 

Tinha prometido que escrevia um post sobre o que achei do livro e ei-lo!!!!

 

Já muito foi dito acerca do livro e eu pouco mais venho acrescentar. Gostei muito, tal como a autora ,que é uma amiga aqui dos blogs, diz, é do género do Crepúsculo,  com personagens apaixonantes, um enredo muito interessante, um desfecho que nos deixa ansiosos pelo volume II que segundo me parece já está a ser feito.

Aconselho e recomendo. É muito fácil comprar, ele vai ter a nossa casa dois dias depois e traz o autógrafo da escritora.

 

Maria de Fátima, os meus sinceros parabéns e estou a aguardar a continuação da saga.

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A entrevista.

por Alice, em 29.08.09
Não tenho explicação para o que fiz. Fi-lo porque quis, tive vontade, deu-me gozo. Não tenho doenças mentais para explicar o que quer que seja.
Comecei com pequenos animais, ratos,  um dia qualquer na minha infância, se calhar estava chateado, aborrecido e um ratito pequeno atravessou-se no meu caminho e consegui apanha-lo e arranquei-lhe a cabeça com estas mãos. O cheiro a sangue inebriou-me, era quente, espesso. Dos ratos passei para gatos e cães. Na escola, depois das aulas ia para a rua e era muito fácil apanhar um cão abandonado. Bastava chamar por eles que eles vinham logo ter comigo e depois era com o que tivesse à mão. Paus, martelos, ferros e com as minhas mãos. O cheiro do sangue excitava-me. Cheguei a comê-los. 
Os meus pais morreram cedo mas a minha irmã ficou a tratar de mim.
Eu tive uma infância feliz. Os meus pais tinham dinheiro, mandaram-me  para a escola, tirei o curso técnico de administração. Namorei, nunca casei porque não quis, não me faltavam pretendentes. Matar os cães e gatos era um hobbie, uma altura arranjei uma espingarda mas desisti porque fazia muito barulho.
A carne de cão  é boa se for da parte da barriga, a parte das patas tem muito musculo, a carne é mais dura , tem um gosto mais azedo.

 

 Entratanto deixei de o fazer durante uns tempos, a minha irmã andava grávida e a situação dela deixou-me... Sentimental, não sei se percebe isto. Ia ter uma sobrinha, andava apaixonado pela idéia. A menina nasceu e...
 
- Tem noção de quantas mulheres matou durante estes anos?
 
- Não sei ao certo, mas não deve andar longe das cem. Elas não mereciam a vida. Não mereciam viver.
 
- Porquê?
 
- Espalhavam doenças, eram más mães, eram umas putas...
 
- Quando começou?
 
- Em meados de 1976. A minha irmã emigrou para França. Eram tempos dificeis aqui. Fiquei sozinho, desenrascava-me a cozinhar e a lavar, não precisave de mulher para mais nada a não ser para aliviar a tensão, percebe-me?
E foi assim que começou. Devo dizer que me  deviam estar todos agradecidos por ter tirado da rua todas aquelas putas. Era muito fácil e usei a mesma técnica com todas. Não sujava muito... Iamos para um canto qualquer escuro e depois de elas me fazerem o que eu queria, que tanto podia ser com a boca ou com o corpo, eu enrolava um lenço -sempre o mesmo, era da minha irmã- ao pescoço delas e esganava-as.  Depois olhe... Fazia experiências. Eu devia ter ido para cientista... Olhe uma vez levei uma para a mata, amarrei-a a uma árvore durante cinco dias, a parte de baixo do corpo meti dentro de um bidão com água, queria saber como é que  a carne apodrecia, depois cheiro  tornou-se demasiado nojento para estar ali e tive que a enterrar. E os animais também começaram a  alimentar-se dela, aquilo estava a ficar um bocado fora de meu controlo.
 
- Eu não preciso de  ouvir mais nada. Já tenho material suficiente.
 
E sem mais uma palavra a jornalista guarda o gravador e sai da sala da prisão. Vai para casa a pensar que sensações terá quando começar a fazer as experiências dela.

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A pedra da Mentira!!

por Alice, em 25.08.09

Num local chamado Tinte, junto ao Rio Caia há uma pedra com um formato engraçado 8não encontrei fotografia da pedra) e então diz a lenda que ali viveu uma Moura que num certo dia disse uma mentira ao Rei, seu pai, sobre um suposto namorado.

O pai, furioso encantou-a naquela pedra e desde aí, diz-se que quem disser uma mentira em cima da Pedra escorrega e cai ao Rio.

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O que é que te deixa feliz?

por Alice, em 18.06.09

- Sou agricultor. Vivo da terra e do que ela me dá. Quando chove, quando Deus manda a chuva para a terra, eu fico feliz! (Homem, 70 anos, Índia)

 

- Já fui feliz, agora estou sozinha, antes do meu marido morrer era feliz com ele! (Mulher, 64 anos, Itália)

 

- Ouir música deixa-me feliz. Quando tenho algum problema oiço música, descobri que a música me deixa feliz! (Mulher, 34 anos, Africa do Sul)

 

- Eu não tenho problemas, nem com os filhos nem com a mulher. Assim a minha vida é mais simples e mais fácil. No entanto gostava de ter outras coisas para me sentir mais  feliz, gostava de trabalhar, tenho 50 anos e não tenho trabalho. (Homem, 50 anos,  Argélia)

 

- Eu sou infinitamente feliz, amo o meu marido, ele é meu amigo, respeita-me e eu respeito-o a ele. Mesmo quando ele erra, como às vezes faz apostas no futebol, perde e tem que pagar mas eu amo-o e sou muito feliz. (Mulher, 40 anos, Cambodja)

 

- A minha felicidade é relativa. Aqui sou feliz, consigo respirar de alivio, não oiço o barulho dos tiros, tenho tecto e comida e água para beber. As organizações protegem-nos, não deixam que nada nos aconteça. Estamos em paz aqui. Para ser feliz queria ter aqui a minha familia. (Homem, 37 anos, Refugiado Sudanês)

 

- Eu gosto quando a minha mãe faz um bolo e me deixa comer o bolo todo. (Menino, 3 anos, hospitalizado com doença terminal)

 

- Fui o homem mais feliz deste mundo. Fui casado durante 24 anos, ela morreu e eu desejo morrer depressa para ir para a beira dela. (Homem, 50 anos, Espanha)

 

- O dia mais feliz da minha vida foi quando soube que estava grávida. O meu coração quase que explodia, foi um sentimento inexplicável. (Mulher, 32 anos, Portugal)

 

- Sou feliz sempre que chego a casa e o meu filhote vem a correr para os meus braços e me dá um abraço. (Homem, 34 anos, Suécia)

 

- Sou feliz todos os dias, tenho trabalho, saúde e a família ao meu lado, não preciso de mais nada. (Mulher, 45 anos, Brasil)

 

- Queria ter um bom carro e uma boa casa e uns milhões na conta para poder gozar a vida. (Mulher, 19 anos, Japão)

 

(Texto de ficção escrito pr Alice para a Fábrica de Histórias)

 

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