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Personagem real numa vida de ficção e "à parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo".
Isto está novo
Isto está diferente
Isto é um teste.....................................
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Teste feito e aprovado .
O fim de semana passou a correr, aliás como todos os meus fins de semana. Este foi diferente, estive doente, um pouquito de febre mas que me deixa logo em baixo de forma, mole, sem força para nada. No sábado tive um jantar de dia do pai mas do sogro. Lá foram o pai dele e a irmã jantar, já não estava muito bem durante o jantar e mal eles sairam caí directo na cama sem me conseguir levantar mais. O meu homem foi perfeito. Levou-me chá à cama, levou-me medicamentos a horas para tomar, esteve sempre à volta de mim a ver como estava, se tinha febre se precisava de alguma coisa.... No domingo saí da cama para me enfiar no sofá e mais uma vez foi incansável. Ele não me lê aqui mas vou dizer na mesma, és o melhor homem do mundo
A parte mais aflitiva do Natal para moi é Comprar as Prendas.
Não gosto de ir às compras, nunca sei o que comprar, os centros comerciais estão sempre atolados de povo, as lojas de rua estão abertas no mesmo horário que tenho e não posso pedir aqui ao boss, uma tarde de folga para ir às compras, até porque uma tarde não chegava!! Há filas para embrulhos, para pagamentos, para tudo. Geralmente deixava tudo para os últimos dias e era um stress andar à procura das ditas e acabava sempre por gastar o dobro do que tinha estipulado.
Este ano e à semelhança do que fiz o ano passado, pedi à minha irmã que me fizesse as compras, ela gosta, vai com a minha mãe que também gosta e a única coisa que tenho que dar é a lista das pessoas, as sugestões (quando as tenho), o plafond e ela gere o dinheiro conforme entender.
Assim este ano tenho tudo comprado, falta a dela só e tá feito.
Pode não ser muito bonito, pode ser alvo de critica esta atitude mas a quem dou prendas já sabe que eu sou assim e não ficam tristes...... ou então disfarçam muito bem. A intensão está lá toda, o gosto em oferecer também...
Em minha casa o Natal sempre foi uma celebração em família. Quando eu era pequenina éramos dez pessoas, depois passamos a nove, o meu avô morreu. Entretanto voltamos aos dez porque a minha irmã casou, depois onze porque o meu tio também casou, depois doze porque o meu primo casou, depois treze porque os meus tios tiveram um filho. Agora, dependendo dos anos porque os que casaram dividem-se entre a minha casa e a dos respectivos sogros, tanto podemos ser treze como ficamos "só" nove.
Quando era pequenina o Natal tinha outro sabor, acreditava que ele existia, nas prendas que ele trazia contávamos sempre com chocolates, roupa e sapatos novos para vestir no dia 25 e claro, brinquedos, bonecas, carrinhos.
Acabávamos de jantar e não dava para estar à espera da meia-noite para abrir as prendas, era logo a seguir ao jantar assim nós, a canalhada, ficava entretida com as prendas e os adultos jogavam cartas e conversavam. Ainda hoje é assim, depois do jantar chega o "pai natal" com as prendas todas.
Houve um ano que viemos (eu, a minha irmã e o meu primo) cá para fora para ver o pai Natal a deitar as prendas pela chaminé e nós miúdos, no meio do quintal a olhar para a chaminé vimos mesmo o pai natal lá em cima... Todos os anos se fala deste episódio, entramos na cozinha esbaforidos, extasiados porque "vimos o pai natal na chaminé"... Foi bonito, o que a ilusão, a crença provoca...
Como agora temos uma criança na família temos que voltar a fazer de conta que o pai natal vem trazer as prendas mas este é astuto e logo no primeiro ano disse que o pai natal era a Lídia porque tinha as unhas pintadas (pormenor descurado pelos adultos, esquecemo-nos de luvas) e no ano a seguir constatou que o pai natal era eu porque reconheceu os meus sapatos e eu desapareci durante um bom bocado... Entretanto já sabe que ele não existe, disseram-lhe na escola, mas nós não queremos ainda desmistificar a crença, porque embora ele saiba fica em pulgas quando vê um pai natal cheio de almofadas na barriga a entrar na cozinha e a perguntar se ele se portou bem para lhe dar as prendas.