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Cartas.

por Alice, em 06.08.15

Olá Cláudia,

tenho escrito cartas a tanta gente e hoje chegou o teu dia. Tenho-te visto ao longe, tenho acompanhado o teu percurso.

A vida não é justa, o amor não é justo, mas aqui estás tu, sobreviveste! Sobreviveste e no meio dessa guerra fizeste progressos, testaste projectos, experimentaste técnicas, focaste-te no que era importante e cresceste mais neste ano e meio que em trinta e muitos anos de existência. O caminho está longe de estar concluído, falta-te agora valorizares-te. Falta tu acreditares que mereces as  coisas boas da vida e que tens valor, para que quem está ao teu lado perceba isso. 

Quando uma relação termina há duas coisas que se vão embora, a outra parte e a confiança, é nisto que tens que te focar e é isso que tens que alimentar- a confiança. A confiança em ti, nas tuas capacidades.

"Nós não temos o que merecemos. Nós temos aquilo que achamos - mesmo que inconscientemente - que merecemos. Desconfias tanto do teu valor que tens tido pessoas que não te valorizam."   Esta frase foi-me dita por uma amiga e quero que reflitas nela e penses a sério neste assunto. 

No final, tudo se vai compor, no final vais perceber que era preciso passares por situações menos boas para apreciares as coisas boas que  tens agora e as que ainda vais conquistar.

 

Eu vou estar por aqui, atenta a ti, ao que fazes e voltarei um dia para voltar a falar contigo.

 

Beijinhos. 

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For you

por Alice, em 08.10.10

Olá Batman, como estás?

 

Passaram quase seis semanas desde que destroçaste o meu coração que te era devoto, que estava cheio de amor por ti.

Agora que este tempo todo passou, que não é muito, penso mais friamente em tudo o que aconteceu. Há uma coisa que vai ser sempre inatingível para mim, não há explicação que me faça entender melhor. Não entendo como podes dizer que me amas e que gostas de mim e que a tua vida não está mais fácil e mesmo assim, apesar de tudo isto, teres terminado a relação. É óbvio para mim que é  mentira, deixaste naturalmente de gostar, acontece... Dizes isso para que não me sinta mal? Como tive oportunidade de te dizer, acredito que quando se gosta, tenta-se e dão-se todas as oportunidades até à exaustão. Até que a luta acabe por derrotar o amor, até que o sentimento se extinga, como o fogo com falta de oxigénio. Tu, ao mínimo problema que se nos deparou optaste por pôr termino a tudo.  Não quiseste uma segunda oportunidade, não quiseste tentar resolver o problema, optaste pelo mais fácil. Terminar.

 

 

O inicio foi muito difícil. Foi como lançar-me sozinha para um sítio onde tudo é desconhecido, tudo é estranho. Lentamente adaptei-me. Com muita ajuda da minha amiga, com muita ajuda da minha família. Hoje em dia já rio e sorrio com vontade, não é forçado. As lágrimas já quase secaram e resta-me a memória ainda bem viva de nós e da nossa vida, mas essa também vai acabar por se tornar cada vez mais ténue.

 

Dizes agora que a tua vida não está fácil. Aparte os problemas que já existiam, ela está assim por opção tua. As soluções mais fáceis nem sempre são as mais acertadas. Por vezes é preferível fazer um desvio  do que meter o carro por uma estrada cheia de buracos e covas.

 

Escrevo-te hoje porque o Inverno chegou cedo. Estes dias de chuva e frio trazem-me à lembrança o sofá, a manta, os filmes, os gatos a dormirem, o chá quente e o teu abraço forte e apertado, como eu te pedia.

 

 

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An open letter to the heart

por Alice, em 04.10.10

"Querido coração,

 

desde sempre, na verdade desde que nasci, dei-te liberdade total para amares, para te apaixonares, para gostares, para odiares o quê e quem tu quiseste. Não deixei nunca que o cérebro te pusesse limitações. Sim, é verdade que me deste alegria, felicidade, prazer, emoções que de outra forma teria sido impossível eu ter experimentado.

 

Fizeste-me chorar de rir e chorar de dor. Fizeste-me ter saudades de vivos e mortos, mostraste-me o que o amor também é amizade e que nada disto dura para sempre. É precisamente neste pequeno ponto que ponho um ponto final.

 

Se por um lado me deste tudo o que há de bom para sentir, também me mostraste a angústia, a tristeza, a solidão, o desgosto.

Percebi muitas vezes que o mau supera o bom. O mau prolonga-se por muito mais tempo que o bom e precisamente porque nada dura para sempre, a partir de hoje vou dar livre arbítrio ao meu cérebro, mais racional, menos sentimental, mais cauteloso, menos espontâneo.

Vou fechar-te aí dentro do peito. Sim, sei que a vida vai perder muita, senão toda a piada que tem, mas eu sei que não me vai voltar a trazer a dor. E, sim é possível viver sem a tua bela interferência.

 

Your's sincerely

C. M."

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Se eu fosse um jogo de cartas!!!

por Alice, em 29.09.09

 

Quando não há que fazer inventa-se..... Quam me conhece sabe que só não jogo todos os dias porque não tenho com quem

 

 

 

Você é… o Peixinho


Você não tem qualquer problema em pedir às pessoas aquilo de que precisa e, se não lho dão, luta até conseguir o que quer. É uma pessoa prática, despachada e aceita as dádivas da vida de braços - perdão - de mãos abertas. Numa vida passada, você foi pescador no Laos. E adorou o filme “À Procura de Nemo”.

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Cartas!

por Alice, em 21.02.09

Tenho que escrever uma carta... E eu gosto de escrever cartas, colocá-las no correio mas esta é diferente porque não é uma carta de amor, onde que se fazem promessas de amor eterno, se diz  ou relembra o quanto se ama. Ainda não cheguei a esse ponto e por isso é que está difícil. Como dizer de forma bonita que se gosta?? O que dizer  quando a relação ainda está em fase embrionária?

 

 

 

 

 

 

 

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