Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Personagem real numa vida de ficção e "à parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo".
Trabalhar ao sábado de manhã não é fácil, ainda por cima quando logo de manhã está um sol brilhante e quente que só dá vontade de ir à praia...
Mas isto não tem nada a ver com o que quero falar, hoje lembrei-me dos cegos.
Nunca andei à procura de livros em braille mas tanto quanto me lembro, nunca vi livros em braille em livrarias e mega-superficies.
Sei que a ACAPO tem uma oficina para traduzir facturas de àgua, luz, telefone e por aí adiante, a quem lá for pedir. Faz também panfletos e traduz textos sempre que forem requisitados.
Os medicamentos, (se não todos pelo menos uma parte), já vêm com o que julgo ser o nome neste sistema.
Depois de pesquisar sobre este assunto que me veio à cabeça logo pela manhã, fiquei a saber que Luís Braille era um menino de três anos que cegou num acidente na oficina do pai em 1812. O pai soube da existência Instituição Real dos Jovens Cegos, em Paris. Certificouo-se de que os trabalhos lá feitos era indicados para a educação do filho e internou-o naquela instituição.
Mas quem primeiro fez esta linguagem universal foi Valentin Hauy, gravava em alto relevo em papel grosso as letras grandes e isto foi a base para o desenvolvimento por Luís Braille do sistema Braille. Este aperfeiçoou-o e simplificou-o. Hoje é a linguagem universal de todos os cegos e ambiopes de todo o mundo.