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Personagem real numa vida de ficção e "à parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo".
Não há tema que me inspire tanto falar do que o Amor.... Oh o amor, o amor.... Se a coisa corre bem é perfeito, se a coisa corre mal é a tragédia, o horror, a dor, a saudade e nada melhor que este tipo de dor para discorrer em monólogos pessimistas e intimistas. Tenho o hábito de escrever num diário e em todos os que tenho não há tema que prevaleça mais que: o Amor!!!
Já escrevi sobre ele e não vou deixar de escrever.
Como menina que sou (talvez pela idade) tenho o sonho de vir a ter um homem bem disposto, integro, com ambições e sonhos, carinhoso, leal e com um coração cheio de amor para dar, mas só a mim. Como esse sujeito ainda não chegou (deve vir de unicórnio e como os unicórnio são personagens de ficção, às tantas o raio do homem nunca me vai aparecer) eu vou idealizando a relação, o sujeito, as férias, as festas, aquele dia em que conhecemos os amigos e mais tarde a família... Enfim, um sonho como os das histórias da Disney que lia quando era pequenina e culpo estas histórias por terem criado em mim o desejo de ter um príncipe ao meu lado. Eu cresci a ler A Cinderela, A Bela Adormecida, A Branca de Neve, O Capuchinho Vermelho (se bem que esta não se enquadra tanto neste tema). Todas estas histórias tem uma coisa em comum, vejamos:
A Cinderela:
uma madrasta e duas meias irmãs fracas como tudo, obrigavam a pequena a trabalhar de sol a sol. A fada madrinha era a única amiga dela (e alguns animais) e um dia numa festa do reino a fada decide vesti-la a preceito com a condição de a menina à meia-noite estar em casa. A festa estava boa, ela dançou com o príncipe e só quando o sino começou a tocar é que ela se apercebe do tardio da hora e foge a correr, pelo caminho perde um sapato e nos dias seguintes o príncipe corre o reino à procura do pé que lhe servisse. Já no fim da história e depois de o sapato ter sido experimentado por todos os pés das meninas casadoiras do reino, aparece a Cinderela e é claro que o sapato serve na perfeição e eles viveram felizes para sempre.
A Bela Adormecida:
Esta conta que num reino muito distante um casal não tinha filhos e vivia triste até que um dia nasce uma menina, a Aurora. Houve festa a na hora do baptizado as três fadas madrinhas presentearam a menina com um voz maravilhosa, outra com uma beleza sem par e a terceira não teve tempo de lhe dar a prenda porque apareceu a fada má e presenteou a miúda com uma maldição, aos 16 anos ela iria picar-se numa roca de fiar e iria morrer. Como a má não tinha muito jeito para a coisa, a terceira fada boa reverteu a maldição e então Aurora em vez de morrer, iria hibernar num sono profundo e só acordaria com um beijo e um amor sincero... Estão a ver o filme, certo?
Os anos passaram, a rapariga foi viver para um bosque guardada pelas fadas boas e um dia aparece um príncipe e conversam toda a tarde (onde é que eu já vi isto?). Entretanto a miúda faz anos e aparece uma bruxa má que a descobre, a hipnotiza e a leva a picar-se numa roca de fiar, ficando Aurora a dormir num sono profundo. A fadas boas decidem procurar o príncipe que tinha arrebatado o coração da Aurora naquela tarde e depois de algumas lutas contra a bruxa má que entretanto se tinha transformado num dragão, claro que o príncipe ganhou todas as lutas, ele chega ao sítio onde esta a bela adormecida, beija-a com amor e ela acorda e casaram e viveram felizes para sempre....
A Branca de Neve:
Também aqui há uma princesa com uma beleza sem igual em todo o reino e uma madrasta invejosa. A madrasta queria ser a mais bela mas não tinha hipótese de competir com a Branca. Um dia a Branca com medo e farta das ameaças da madrasta decide fugir e vai para o bosque onde faz amizade com sete anões, mas a madrasta não desiste e decide ir trás dela com uma maçã envenenada e fantasiada de velhinha para não ser reconhecida. Consegue fazer com que a Branca coma a maçã e ela cai num sono profundo. Já em fase de luto dos sete anões, aparece um príncipe que vê aquela bela moça num caixão de vidro, lhe dá um beijo apaixonado e ela desperta daquele coma e são felizes para sempre!!!
Como é que não posso ter ideias de vir a ter um príncipe apaixonado por mim e viver feliz para sempre com ele depois de ter lido estas histórias até à exaustão???
Tinha prometido que escrevia um post sobre o que achei do livro e ei-lo!!!!
Já muito foi dito acerca do livro e eu pouco mais venho acrescentar. Gostei muito, tal como a autora ,que é uma amiga aqui dos blogs, diz, é do género do Crepúsculo, com personagens apaixonantes, um enredo muito interessante, um desfecho que nos deixa ansiosos pelo volume II que segundo me parece já está a ser feito.
Aconselho e recomendo. É muito fácil comprar, ele vai ter a nossa casa dois dias depois e traz o autógrafo da escritora.
Maria de Fátima, os meus sinceros parabéns e estou a aguardar a continuação da saga.
- Sou agricultor. Vivo da terra e do que ela me dá. Quando chove, quando Deus manda a chuva para a terra, eu fico feliz! (Homem, 70 anos, Índia)
- Já fui feliz, agora estou sozinha, antes do meu marido morrer era feliz com ele! (Mulher, 64 anos, Itália)
- Ouir música deixa-me feliz. Quando tenho algum problema oiço música, descobri que a música me deixa feliz! (Mulher, 34 anos, Africa do Sul)
- Eu não tenho problemas, nem com os filhos nem com a mulher. Assim a minha vida é mais simples e mais fácil. No entanto gostava de ter outras coisas para me sentir mais feliz, gostava de trabalhar, tenho 50 anos e não tenho trabalho. (Homem, 50 anos, Argélia)
- Eu sou infinitamente feliz, amo o meu marido, ele é meu amigo, respeita-me e eu respeito-o a ele. Mesmo quando ele erra, como às vezes faz apostas no futebol, perde e tem que pagar mas eu amo-o e sou muito feliz. (Mulher, 40 anos, Cambodja)
- A minha felicidade é relativa. Aqui sou feliz, consigo respirar de alivio, não oiço o barulho dos tiros, tenho tecto e comida e água para beber. As organizações protegem-nos, não deixam que nada nos aconteça. Estamos em paz aqui. Para ser feliz queria ter aqui a minha familia. (Homem, 37 anos, Refugiado Sudanês)
- Eu gosto quando a minha mãe faz um bolo e me deixa comer o bolo todo. (Menino, 3 anos, hospitalizado com doença terminal)
- Fui o homem mais feliz deste mundo. Fui casado durante 24 anos, ela morreu e eu desejo morrer depressa para ir para a beira dela. (Homem, 50 anos, Espanha)
- O dia mais feliz da minha vida foi quando soube que estava grávida. O meu coração quase que explodia, foi um sentimento inexplicável. (Mulher, 32 anos, Portugal)
- Sou feliz sempre que chego a casa e o meu filhote vem a correr para os meus braços e me dá um abraço. (Homem, 34 anos, Suécia)
- Sou feliz todos os dias, tenho trabalho, saúde e a família ao meu lado, não preciso de mais nada. (Mulher, 45 anos, Brasil)
- Queria ter um bom carro e uma boa casa e uns milhões na conta para poder gozar a vida. (Mulher, 19 anos, Japão)
(Texto de ficção escrito pr Alice para a Fábrica de Histórias)